Robert smith não teve nunca a fama de ser um rapaz feliz. Quando chegou aos 30 anos, idade que para ele significava o inicio do declinio creativo de todas as bandas, Smith, mais depremido que nunca quis fazer um album sombrio, pontuado apenas por alguns momentos de maior claridade.
Esse album veio a chamar-se 'Disintegration' e foi lançado originalmente em 89, sendo agora re-editado numa versão deluxe que inclui algumas raridades e pela primeira vez tambem o album ao vivo 'Entreat' na sua versão completa.
'Entreat' documenta uma prestação da banda em Londres, em 1990 e é composto apenas por 8 faixas do album 'Disintegration'. Esta edição junta-lhe as 4 faixas que faltavam, entre elas os dois maiores hits do album 'Lullaby' e 'Lovesong'. Por não conter estas duas musicas,que são as duas mais 'claras' do disco, 'Entreat' é ainda mais sombrio que 'Disintegration'. 'Entreat' foi tambem o segundo cd que entrou para a minha colecção e desde esse meu 6º ano de escolaridade, tem sido, bem como 'Disintegration' bastas vezes revisitado pelos meus ouvidos.
Faixas como 'Pictures of You', 'Fascination Street', 'Closedown', 'Prayers for Rain', 'Last Dance' ou 'Untitled' foram durante os anos da grande depressão (vulgo, crises adolescentes...) uma grande companhia e um ombro amigo. Hoje, de forma diferente, ainda o são. O melhor trabalho dos Cure, ainda que a curta distancia de 'Pornography', o album que de acordo com o proprio Smith serviu de mote à atmosfera que domina o disco. Um dos albuns e uma das bandas da minha vida, isto se não ligarmos a nada do que gravaram depois de 1992...
Mas mesmo que agora Smith se lançasse em colaborações com Tony Carreira ou Shakira isso não apagava a genialidade deste album, bem como das suas letras. Para colocar junto a outros artistas de cortar os pulsos, como Joy Division, Nick Cave ou mais recentemente Interpol.
Tambem reeditado por estes dias foi 'Exile on Main Street' dos Rolling Stones, que penso, dispensam apresentações. Originalmente editado em '72 não contem nenhum dos grandes exitos dos Stones como 'Start Me Up', 'Satisfaction' ou 'Simpathy for the Devil', nem sequer um 'Angie' ou um 'Street Fighting Man'.
Mas, 'Exile on Main street' foi gravado num espirito de total liberdade criativa de todos os membros da banda(talvez potenciada pelo uso abusivo de drogas que todos faziam no momento) e é um tratado de rock, soul, blues(principalmente estes) e um pouco de tudo o resto que se fazia na altura, transformando os ingleses numa especie de banda negra do sul dos Estados Unidos, Mississipi style! Apesar de não ter sido recibo com muito entusiasmo à altura do lançamento, cresceu em reconhecimento ate se tornar num dos mais respeitados trabalhos do colectivo. Para mim esta no topo, formando o triangulo magico com 'Sticky Fingers' e 'Beggars Banquet'.
Esse album veio a chamar-se 'Disintegration' e foi lançado originalmente em 89, sendo agora re-editado numa versão deluxe que inclui algumas raridades e pela primeira vez tambem o album ao vivo 'Entreat' na sua versão completa.
'Entreat' documenta uma prestação da banda em Londres, em 1990 e é composto apenas por 8 faixas do album 'Disintegration'. Esta edição junta-lhe as 4 faixas que faltavam, entre elas os dois maiores hits do album 'Lullaby' e 'Lovesong'. Por não conter estas duas musicas,que são as duas mais 'claras' do disco, 'Entreat' é ainda mais sombrio que 'Disintegration'. 'Entreat' foi tambem o segundo cd que entrou para a minha colecção e desde esse meu 6º ano de escolaridade, tem sido, bem como 'Disintegration' bastas vezes revisitado pelos meus ouvidos.
Faixas como 'Pictures of You', 'Fascination Street', 'Closedown', 'Prayers for Rain', 'Last Dance' ou 'Untitled' foram durante os anos da grande depressão (vulgo, crises adolescentes...) uma grande companhia e um ombro amigo. Hoje, de forma diferente, ainda o são. O melhor trabalho dos Cure, ainda que a curta distancia de 'Pornography', o album que de acordo com o proprio Smith serviu de mote à atmosfera que domina o disco. Um dos albuns e uma das bandas da minha vida, isto se não ligarmos a nada do que gravaram depois de 1992...
Mas mesmo que agora Smith se lançasse em colaborações com Tony Carreira ou Shakira isso não apagava a genialidade deste album, bem como das suas letras. Para colocar junto a outros artistas de cortar os pulsos, como Joy Division, Nick Cave ou mais recentemente Interpol.
Tambem reeditado por estes dias foi 'Exile on Main Street' dos Rolling Stones, que penso, dispensam apresentações. Originalmente editado em '72 não contem nenhum dos grandes exitos dos Stones como 'Start Me Up', 'Satisfaction' ou 'Simpathy for the Devil', nem sequer um 'Angie' ou um 'Street Fighting Man'.
Mas, 'Exile on Main street' foi gravado num espirito de total liberdade criativa de todos os membros da banda(talvez potenciada pelo uso abusivo de drogas que todos faziam no momento) e é um tratado de rock, soul, blues(principalmente estes) e um pouco de tudo o resto que se fazia na altura, transformando os ingleses numa especie de banda negra do sul dos Estados Unidos, Mississipi style! Apesar de não ter sido recibo com muito entusiasmo à altura do lançamento, cresceu em reconhecimento ate se tornar num dos mais respeitados trabalhos do colectivo. Para mim esta no topo, formando o triangulo magico com 'Sticky Fingers' e 'Beggars Banquet'.
Vou-me estrear a fazer comentários aqui no teu blog,e não vai ter muito a ver com este post...ou se calhar até tem!!
ResponderEliminarTens o dom de escrever e de o fazer muito bem...sei que deves estar cansado de ouvir aquilo que te estou para aqui a dizer...mas acho que devias apostar neste teu talento...acho mesmo!!!
Sonia